Definir meditação torna-se uma tarefa extremamente complexa, pois existe uma grande variedade de práticas consideradas meditativas, além de ser subjetivo no sentido de que faltam palavras para descrever precisamente uma definição que esteja de acordo com a experiência vivida dentro de um linguajar mais científico. Porém pode-se dizer resumidamente que é uma técnica usada com a finalidade de acalmar a mente, buscar a atenção plena, consciência de si mesmo e do que o rodeia, e foco para o momento presente.
A meditação é como conhecer profundamente o nosso interior, descobrindo campos até então inconscientes e desconhecidos por nós mesmos, trazendo uma clareza maior sobre quem somos, o que buscamos, onde estamos, nossas escolhas e atitudes. É entender como a mente funciona e treiná-la.
“Meditar, em filosofia, é encaminharmo-nos do conhecido para o desconhecido, e aqui defrontar o real.” – Paul Valéry
Meditar pode ser traduzido como a arte de diminuir o turbilhão de pensamentos que passam pela mente, esvaziá-la e trazê-la de volta à própria essência. É através do fortalecimento da consciência que percebemos os padrões de pensamentos, e assim transcendê-los.
Com os estudos já um pouco mais avançados e ampliados na área científica, sabe-se que a prática meditativa possui muitos benefícios, sendo alguns deles o aumento da capacidade de processamento cerebral e de habilidades variadas, fortalecimento do sistema imunológico, melhora na qualidade do sono, eficiência da oxigenação usada no corpo, melhora nos quadros de colesterol, hipertensão, depressão e ansiedade, controle do stress, entre outros.
Existem dois tipos de meditação: passiva e ativa. A ativa é quando trazemos foco, presença e atenção plena aos afazeres cotidianos, enquanto que a passiva é quando sentamos imóveis e relaxados, silenciando a mente e direcionando o foco de atenção a uma âncora, que pode ser desde uma respiração até uma visualização. Os tipos de técnicas meditativas a serem utilizadas variam de acordo com o nível de experiência do praticante.