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A cromoterapia é a ciência que utiliza as freqüências da luz (cores) para alterar ou manter as vibrações do corpo naquelas que resultam em saúde, bem estar e harmonia. Define-se também como a ciência que usa as cores do espectro solar para recuperar o equilíbrio fito-energético em regiões do corpo humano atingidas por alguma anomalia. Dentre os principais benefícios estão a regulação da pressão alta, melhora de quadros depressivos, diminuição do cansaço  físico, auxílio no tratamento de dores de cabeça, melhora do sono, estimulação do sistema nervoso central, e principalmente, o alívio dos sintomas de determinada doença através de uma cor específica.

 Fundamenta-se em três principais ciências, sendo elas a medicina, física e bioenergética. A primeira entende como a arte de curar; a segunda estuda as transformações da energia, a natureza e origem da luz, o comprimento de onda, frequência, velocidade da luz e elementos do espectro eletromagnético; e por fim a terceira, que demonstra a existência do corpo bioenergético por meio de análise da energia vital.

 Nesta terapia, pode ser aplicada uma diversidade de instrumentos, desde lâmpadas coloridas, roupas, alimentos, até águas solarizadas. Um exemplo dentre as diversas técnicas utilizadas está a cromopuntura, onde são colocadas através de um bastão cromático as cores escolhidas em determinados pontos de acupuntura conforme diagnóstico da pessoa tratada. A título de curiosidade, a cromoterapia é uma terapêutica reconhecida pela OMS, em 1976, como uma das principais terapias integrativas e complementares da saúde.

 A cromoterapia vem sendo utilizada pelo homem desde o período neolítico nos rituais xamânicos. Há registros também que há mais de 2000 anos, nos templos de Heliópolis no Egito, bem como Grécia, China e antiga Índia, haviam centros terapêuticos onde se utilizavam as cores para o bem estar físico e espiritual das pessoas daquelas regiões.

 No Tratado de Medicina Interna Chinês – Nei Ching Su Wen e Ling Shu –, que data mais de 5000 anos, descrevia a utilização das cores no diagnóstico e tratamento. Já em 1500 a.C., nas inscrições do Papiro de Ebers – um dos tratados médicos mais antigos e importantes que se conhece –, estão descritos a utilização de óleos coloridos com finalidades terapêuticas.

 Sabe-se também que na Idade Média, Paracelso formulou uma metodologia para a utilização terapêutica das cores; e que no séc. XVII, Isaac Newton foi o pioneiro na descoberta de que a luz, no seu espectro visível, ao incidir num prisma, se decompõe em cores que variam do vermelho ao violeta.

 Em 1810, o cientista alemão Johann Wolfgang Von Goethe, em seu livro “A Teoria das Cores”, estabeleceu o aspecto fisiológico das cores e o conceito de cores primárias e secundárias. Já na década de 1980, o biofísico alemão Fritz Albert Popp comprovou cientificamente que todas as células do organismo emitem e captam luz. Com esses estudos, percebe-se uma gama de abertura e possibilidades em relação aos avanços científicos e a aplicabilidade do uso das cores como terapêutica na área da saúde.