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 Sabe-se que no Egito Antigo, as egípcias usavam cones de perfumes cheios de ervas para exalar um aroma agradável. Na Índia, há registros que desde 1900 a.C. se faz uso das plantas como recursos medicinais, surgindo então 700 anos depois o primeiro tratado para manter e promover saúde no indivíduo sadio, e a cura de doenças. Já na China, por volta de 3000 anos a.C., advém quando o imperador Cho-Chin-Kei descreveu as propriedades do ginseng e da cânfora.

 Na Grécia Antiga – primeiro século d.C. – Dioscorides, autor greco-romano, elaborou um guia farmacêutico, chamado “De materia medica”, com mais de 600 plantas utilizadas na medicina daqueles tempos, que perdurou por cerca de 1600 anos. Já os índios norte-americanos apresentavam um estreito conhecimento de plantas nativas com propriedades medicinais e as associavam com magia e curandeirismo.

 Paracelso (1493 – 1541) – médico, alquimista, astrólogo e ocultista – é considerado o pai da farmacologia química, já que um de seus trabalhos era a elaboração de medicamentos a partir de plantas medicinais. Para ele, pode-se usar todos os elementos da natureza para alcançar a saúde. Elaborou a doutrina das assinaturas para saber quais plantas servem para cada organismo em nosso corpo, e para que servem, segundo suas características, tais como cor, forma, habitat, entre outros, seguindo com a ideia da natureza centrada no ser humano integral.

 “A medicina se fundamenta na natureza, a natureza é a medicina, e somente naquela devem os homens buscá-la. A natureza é o mestre do médico, já que ela é mais antiga do que ele e ela existe dentro e fora do homem.” _ Paracelso

 O termo fitoterapia é ligado ao estudo e uso das plantas e suas funções terapêuticas para prevenção e tratamento de doenças. Pode ser considerado um medicamento fitoterápico todo produto farmacêutico que é extrato, pomada, tintura ou cápsula, que utiliza como matéria-prima qualquer parte de uma planta com efeito farmacológico conhecido.

 Um dos conceitos básicos que se estuda nessa área da saúde é de que todo fitofármaco é uma preparação vegetal, com todas as substâncias existentes nas plantas, vista como eficaz. Substâncias isoladas e quimicamente definidas não são consideradas fitofármacos. As partes mais utilizadas para se elaborar um medicamento  fitoterápico são: raiz, rizoma, bulbo, casca do tronco/fruto, folha, flor, fruto, erva, semente, seiva e resina. Dentre as formas de uso estão as que são por via oral, seja em chás, tinturas, extratos fluídos e secos, xaropes, pós, ou até mesmo pela alimentação, e por uso tópico, como compressas, cataplasmas, pomadas, inalação, gargarejos, loção, unguentos, e inclusive produtos cosméticos.

 A título de curiosidade, outras principais terapêuticas relacionadas a fitoterapia são a homeopatia, essências florais, e os óleos essenciais utilizados em aromaterapia.