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Trata-se de uma prática natural em que os efeitos terapêuticos da argila são utilizados na prevenção de doenças e como tratamento complementar à saúde. A argila medicinal é diluída em água mineral natural e é mais comumente usada em aplicação tópica/dérmica, banhos, cataplasmas e escalda-pés; também existem cápsulas de argila por uso oral – embora ainda esteja sendo estudado – exigindo um pouco mais de cautela caso venha a ser utilizado como forma de tratamento, visto que a argila é considerada um medicamento natural de vasto efeito desintoxicante.

A Geoterapia baseia-se no princípio ativo e no potencial energético dos minerais pelos quais são constituídos. A argila é uma fonte rica de nutrientes minerais e oligoelementos e sua cor é resultado da influência das condições climáticas, estruturas físico-químicas e deposição dos sedimentos (impurezas) que representam elementos minerais que a enriquecem. Sua propriedade vibracional promovida pelas estruturas cristalinas de quartzo (sílica livre) e minerais causam um atrito ao entrar em contato com a água, desenvolvendo uma carga elétrica chamada de efeito piezelétrico, favorecendo a instabilidade de íons dos minerais da argila e presença da água. Quando aplicada no corpo, a condutibilidade elétrica é preservada na troca de íons através da pele.  

Cada tipo de argila possui diferentes quantidades de oligoelementos específicos, tais como: cobre, selênio, silício, zinco, magnésio, manganês, ferro, entre outros. As principais propriedades da argila são antissépticas, analgésicas, anti-inflamatórias, sedativas, desintoxicantes, revigorantes, fortalecem o sistema imunológico (vitalidade da terra), ajudam em processos inflamatórios, contusões e dores musculares e articulares. As cores mais utilizadas na prática terapêutica são verde, branca, vermelha, amarela, rosa, preta, roxa, cinza e marrom, cada qual com um determinado mineral em destaque, sendo escolhido de acordo com a questão trazida pelo interagente/paciente.